quinta-feira, 28 de outubro de 2010

silêncio

às vezes te levo comigo, mesmo só
que sejam lembranças daquilo que se foi
daquelas certezas de um amanhã melhor
de um tudo o que seríamos depois

distâncias tão cheias de um nada, um não dizer
milhões e milhões de palavras entre nós
mas não adianta me buscar na confusão
é só no silêncio que tu ouves minha voz

feche os olhos p’ra me ver chegar
nos teus segredos, eu bem sei quem sou
feche os olhos p’ra me ver chegar
sonhando sonhos que nunca sonhou

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